Setelagoano Marcos Rocha aproveita melhor condição para realizar sonho de criança

Foto: O Tempo
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O sucesso que o futebol proporcionou na vida de Marcos Rocha fez com que uma paixão de menino se transformasse em hobbie e investimento, ao mesmo tempo. O amor pelos cavalos vem desde quando Rocha tinha poucas preocupações na vida em Sete Lagoas, sua cidade natal.

O bom desempenho dentro das quatro linhas fez com que Rocha tivesse condições de ajudar sua família e realizar um sonho de criança de ter vários cavalos da raça Mangalarga Marchador à disposição. “Meu avô sempre teve cavalos e o contato com eles era constante. Ele colocava eu e meu primo para cavalgar, mas deixava os pangarés pra gente enquanto ia nos cavalos melhores. O resultado era uma assadura daquelas pra gente. Essa época era muito boa”, diverte-se.

Passada o período de pangarés e vacas magras, Rocha, quando pode não perde tempo e vai até um haras onde seus animais estão para matar um pouco da saudade. “Foi uma das melhores escolhas que fiz até hoje. Sempre tive vontade de ter cavalos, mas nunca tinha pensado em fazer parte de uma associação, como acontece agora. Minha intenção era que isso fosse apenas um lazer, mas acabei me tornando um criador. Estou começando neste ramo e aprendendo um pouco mais a cada dia”, comenta Rocha, que destaca as características da raça.

“É um animal dócil e bonito. Ser um marchador também é importante”, destaca o lateral, dono de seis cavalos e aguardando ansiosamente pelo nascimento de um sétimo. Todos eles estão em Sete Lagoas.

Quando está ao lado dos animais, Rocha esquece parte da pressão de vestir uma camisa de peso, quando precisa corresponder não somente em jogos como em treinos. “Os cavalos me levaram para um ciclo de amizade bonito e sincero. Isso fez com que eu gostasse ainda mais deles. Sempre que possível tento acompanhar de perto sua rotina, indo no centro de treinamento e nas provas que eles participam. Não perco a oportunidade de montar e fazer um passeio para tirar o stress do dia-a-dia”, reforça.

 

VIARedação
FONTEJornal O Tempo
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