Diretoras da APAE detalhem crise e pedem ajuda

Foto: Diego Henrique

Deflagrado esta semana, o movimento de reivindicação de funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) começa a dar resultado. A clínica que atende aos assistidos parou as atividades por tempo indeterminado porque o 13° salário dos funcionários só foi pago a primeira parcela e os vencimentos de fevereiro estão atrasados.

Depois de protesto na porta da associação, na avenida José Sérvulo Soalheiro, e de passeata na orla da Lagoa Paulino, uma comitiva foi recebida pelo prefeito que prometeu um incremento de R$ 15 mil no repasse mensal para a entidade. Leone Maciel garantiu que durante os próximos 12 meses o município vai depositar para a APAE R$ 40 mil por mês.

O projeto para liberação do recurso será votado em regime de urgência na Câmara e não deverá encontrar dificuldades para se aprovado em breve. Vários vereadores inclusive estiveram na associação esta semana para conhecer detalhes dos problemas e ajudar no que estiver ao alcance.

O ônibus da entidade também parou de buscar e levar os alunos porque a associação não tem como arcar com a manutenção e combustível. “Temos um déficit de quase R$ 20 mil e essa paralisação serve para chamar a atenção do poder público e da comunidade para as dificuldades que enfrentamos. Buscamos uma solução mais definitiva porque há vários anos estamos apagando incêndios”, disse a diretora administrativa, Ângela Mafra, em entrevista concedida à TV Câmara.

Um projeto de doação com débito automático nas contas de água e luz é uma das apostas da APAE para tentar equalizar as contas. “Hoje temos pouco mais de um mil doadores. Se 2% da população doar R$ 5 por mês teremos R$ 25 mil”, calcula a diretora que tem uma meta de chegar a três mil doadores até o próximo mês. Uma das vantagens do projeto é que o valor doado na conta de luz é depositado integralmente para a APAE.

“Para ser um doador a pessoa precisa entrar em contato com a APAE que envia um mensageiro com uma autorização que precisa ser assinada pelo interessado”, detalha a coordenadora da clínica da APAE, Flávia Campelo. O valor mínimo de doação é R$ 5.

Esta é uma das maiores crises enfrentadas pela APAE de Sete Lagoas que atende a mais de 630 pessoas seja na escola, na assistência social ou no atendimento de saúde. A entrevista completa você acompanha na programação da TV Câmara.

 

VIARedação
FONTETV Câmara
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