Empresa com filial em Sete Lagoas é suspeita de conduzir esquema de sonegação fiscal
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Receita Estadual e com a Polícia Civil, deflagrou na manhã desta segunda-feira (14) a Operação Zaqueu. O alvo da ação que envolveu 26 policiais civis, três promotores de justiça, dois delegados e 23 agentes da receita estadual eram os donos da empresa mineira ZAK.
“Trata-se de um grupo econômico que estaria sonegando tributos através de um esquema que envolve a venda de produtos sem nota fiscal através de máquinas de cartão de crédito registradas em nome de laranjas”, explicou o promotor de justiça Hugo Barros de Moura Lima.
Segundo Moura Lima, o esquema de sonegação teria começado em 2015 e os empresários teriam sonegado cerca de R$ 10 milhões. “São cerca de seis laranjas envolvidos, mas as investigações continuam”, declarou o promotor.
Bruno Gomide Nunes e Cláudia Narciso Mendes Nunes, proprietários da empresa, foram levados para a sede do MPMG no bairro Santo Agostinho, região Centro-sul da capital, para prestarem depoimento.
Eles deixaram a sede da loja na rua São Paulo no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, acompanhados de advogados. Além dos donos da marca mineira, outros seis laranjas foram conduzidos pelos policiais civis.
Foram visitados dez estabelecimentos varejistas da marca e a residências dos donos.
A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a empresa por telefone e a mesma recusou a se manifestar sobre o assunto.
A Zak
A empresa comercializa roupas masculinas e está no mercado desde 1969. Em Belo Horizonte, há lojas da Zak em todos os shoppings. Em um outlet em Contagem, na região metropolitana, a marca também está presente, bem como na cidade de Sete Lagoas, na região Central do Estado, e no Rio Grande do Sul.