Rapaz de Sete Lagoas é preso em megaoperação contra a pedófilia

Foto: divulgação PCMG

A maior operação já realizada no país contra pedofilia prendeu nesta sexta-feira (20), em flagrante, 113 suspeitos em 24 Estados e no Distrito Federal. Em Minas, onde foram cumpridos 14 mandados de busca e de apreensão, nove pessoas foram presas, em Sete Lagoas um rapaz de 18 anos foi detido.

O rapaz foi preso em flagrante, em uma residência no bairro Luxemburgo, em Sete Lagoas. Notebooks, CDs, smartphones, pen drives e um HD externo foram apreendidos para que a PC possa realizar perícias, em busca de conteúdos de pedofilia.

Em um dos computadores do suspeito foi encontrado um programa de recebimento e envio de matérias relacionados a pedofilia. Além disso, em uma das maquinas a Policia encontrou conteúdos relacionados ao nazismos.

Identificado como V. P. R, de 18 anos, o suspeito foi encaminhado para o Presídio de Sete Lagoas.

Operação em números

O balanço nas cidades em que ocorreram a operação foi: Belo Horizonte foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e realizadas três prisões em flagrante. Em Guaxupé foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão com duas prisões também em flagrante. Em cada uma das demais cidades-alvo da operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, com a prisão de um suspeito.

Para o chefe da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente, Delegado Aloísio Daniel Fagundes, em Minas a Operação foi muito bem sucedida. “Estes tipos de crimes são de difícil identificação dos autores e exigem constantes monitoramentos, o que está sendo realizado pela PCMG. Os 14 mandados que tínhamos foram cumpridos e conseguimos prender nove suspeitos. O trabalho, em conjunto com as polícias do Brasil e os serviços de inteligência, foi fundamental”, contou.

A Delegada Iara França Camargos, também responsável pelas investigações, informou que a operação focou na busca de arquivos de pornografia infantil e isso foi enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Um dos alvos, além de armazenar as imagens, as compartilhava, o que configura um crime ainda mais grave”, relatou.

Os crimes aos quais os suspeitos irão responder constam na Lei 11.829/2008, artigo 241-A, que trata da divulgação de fotografias, vídeos ou outros registros que contenham cenas pornográficas envolvendo criança ou adolescente (pena de três a seis anos de reclusão, além de multa) e Artigo 241-B, que trata da armazenagem dos mesmos materiais (penas de um a quatro anos e multa).

Luz na Infância

A operação foi intitulada Luz na Infância por serem bárbaros e nefastos os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. A internet facilita esse tipo de conduta criminosa e, via de regra, os criminosos agem nas sombras e guetos da rede mundial de computadores.

Luz na Infância significa propiciar às crianças e adolescentes vítimas de abuso e violência sexual o resgate da dignidade, bem como tirar esses criminosos da escuridão, para que sejam julgados à luz da Justiça.

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