Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, em Belo Horizonte, os servidores estaduais de saúde decidiram entrar em greve, imediatamente, devido ao parcelamento salarial e ao impasse no pagamento do 13º.
O diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), Ricardo Barros, afirma também haver outras questões a serem discutidas com o governo estadual. “Estaremos organizando em todo o estado manifestações gerais de cobrança ao governo, e nós exigimos respeito do parte do governador [Fernando Pimentel, do PT].”
Barros citou o acordo firmado por Pimentel com os servidores da segurança pública (policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários). “Se esse setor [saúde] não é essencial para o governador, só a área de segurança, para a população entendemos que somos essenciais, pois temos a responsabilidade de salvar vidas”, comentou.
Após a assembleia, em frente ao Hemominas, na Alameda Ezequiel Dias, no Centro, os trabalhadores da saúde, em protesto, fecharam o trânsito na Praça Sete por alguns minutos.
Em nota, o governo de Minas reafirmou que foi obrigado a parcelar os salários devido à calamidade financeira do estado, e que aguarda aprovação do projeto de securitização da dívida dos estados para pagar o 13º dos servidores.
