Segundo o tenente Renato Sena, um dos participantes da operação, os suspeitos utilizavam notas e licenças falsas para realizar a extração irregular. “Os suspeitos tinham a licença ambiental de terraplanagem e, na verdade, faziam a extração do minério. Em alguns casos, os terrenos eram invadidos e os donos descobriam quando eles já tinham danificado todo o terreno”, explica o militar.
Para tentar disfarçar o crime, os suspeitos utilizavam da própria terra extraída para tampar a movimentação clandestina do local. “Os montes de terra serviam como muros que faziam a contenção e escondiam os buracos formados pela extração irregular do minério”, detalha o tenente.
A operação ocorreu simultaneamente com equipes atuando na origem, transporte e destinação final do material em um empreendimento localizado na cidade de Sete Lagoas.
Para realizar a extração do minério é preciso, entre outros documentos, de licença ambiental e autorização do Departamento Nacional de Produção de Minério.
No local, a polícia apreendeu duas retroescavadeiras, oito caminhões, um caderno de anotação com o controle de saída e venda irregular do minério, além de R$ 161.200,00 em multas.
Agora, a polícia quer saber quem são os receptadores do produto irregular. A pena para esse tipo de crime varia de 1 a 5 anos de prisão, além de multa, que é calculada a partir da área ambiental devastada.
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