Segundo a conselheira, o silêncio é uma grande barreira a ser quebrada, principalmente quando diz respeito ao abuso sexual. “Quando for descoberta ou ter suspeita de alguma situação de violência, os pais devem procurar o Conselho Tutelar mais próximo, e não se dirigir diretamente para a criança. O atendimento será feito e a criança terá todo suporte para sua recuperação física e mental”, explica Socorro.
Em âmbito nacional, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH) é o órgão responsável pela coordenação das ações de combate a essas violações. A prevenção e o enfrentamento a esse grave problema demandam a articulação de ações intersetoriais com o objetivo de proteger as vítimas e responsabilizar os agressores, bem como conscientizar a população sobre formas de identificar e denunciar os casos suspeitos.
A violência sexual pode ocorrer de diversas formas, entre elas: o abuso e a exploração sexuais. O abuso acontece quando a criança ou adolescente é usado para satisfação sexual de uma pessoa mais velha. Já a exploração envolve uma relação de mercantilização, onde o sexo é fruto de uma troca, seja financeira, de favores ou presentes. Disque 100 para denunciar. Telefone de referência em Sete Lagoas: 3697-2906 (Casa dos Conselhos).
A iniciativa foi da Prefeitura de Sete Lagoas, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil ) – além dos seguintes apoios: Polícias Civil e Militar, PELC, Serpaf, Guarda Municipal, secretarias Estadual e Municipal de Educação, Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos. Também participaram do desfile integrantes do CRAS, CREAS e do Grupo Escoteiro Chuí Oiapoque.
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