Franck é natural de Sete Lagoas (MG) e coleciona vitórias. Além do ouro no Pan e nas meias cariocas, ele venceu a São Silvestre debaixo de uma chuva danada em 2006 e é tricampeão da Volta da Pampulha. Será sua estreia na Maratona da Cidade do Rio de Janeiro, que além dos 42K, prova que realizará também uma meia maratona na véspera e Family Run de 6K e 10K, no domingo.
Nesta sexta-feira, dia 1º, às 14h, o atleta ministra a palestra “Quilômetros de História”, às 14h30 na Expo Rio Run 2018, com entrada gratuita aos inscritos na prova. Confira abaixo nossa entrevista por e-mail com Franck Caldeira, sargento do Exército e atleta do time Orcampi, que é patrocinado pela Unimed Campinas e Nike.
No Rio, você já foi Ouro na maratona do Pan em 2007 e venceu a meia no mesmo ano e no anterior. Qual é sua expectativa para a Maratona do Rio 2018?
Franck Caldeira – Meu atual momento é bem diferente de 10 anos atrás quando venci os jogos Pan-americanos. No entanto, não deixo de estar sempre preparado! Hoje, já aos 35 anos de idade, percebo o quanto é importante os cuidados com a saúde, nunca esquecendo a performance. Pois na realidade o que construí durante todo esse tempo no esporte foi muito bom. Mas o esporte de alto rendimento deixa sequelas e para seguir é preciso está se cuidando. Planejo parar de correr daqui a três anos, por isso vou correr muito forte até lá. E oque me dá mais alegria na vida é correr.
Com relação à Maratona do Rio, minha relação com essa prova é um namoro. Tudo novo, estou conhecendo os 42km do Rio. Será minha primeira participação e espero correr bem. Gosto de correr na cidade do Rio de Janeiro. As paisagens, ruas, pessoas, clima, enfim, tudo isso sempre me fez sentir bem com o local. É dia 3 de junho espero repetir com alegria um pódio como em outras provas.
Você foi atleta Pé de Vento, do Cruzeiro e desde 2011 faz parte da Orcampi, treinando desde então Com Ricardo D’Ângelo. Conte um pouco da sua trajetória.
Franck Caldeira – Quando cheguei em Campinas no início de 2011, para fazer esse trabalho com o Ricardo D Ângelo, meu atual técnico, a ideia inicial era ir se classificar e ir à Olimpíada de Londres (Franck ficou em 13º, com a marca de 02:13:35). É isso aconteceu!! Muito trabalho e logo eu consegui correr minha melhor marca. Corri naquele ano em Milão 02:12:03. Como sempre fui um atleta de corridas de rua, é normal que o desgaste físico surgisse e que outros defeitos pudessem aparecer no futuro. Foi então que as lesões por motivo de estrutura corporal começaram a aparecer. Nessa época comecei a ter atividades de correção postural e desenvolvimento que me fizeram mudar minha corrida. Isso não atrapalha, porém diminui um pouco a performance. Fiquei fora da Rio16, por muito pouco. No primeiro momento me frustei muito, depois procurei motivos para acreditar que tudo acontece no seu tempo. Já recuperado de tudo isso é entendendo o trabalho, continuei correndo bem. Tenho como exemplo um excelente resultado na maratona de Hamburgo em 2017, quando finalizei com a marca de 02:13:17.
Sua mensagem aos leitores?
Franck Caldeira – Gostaria de agradecer a todos da organização da Maratona do Rio. Será uma honra poder participar pela primeira vez e contribuir com o esporte BRASILEIRO.
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