Polícia investigada venda de bebê pelo WhatsApp no Sul de Minas

Segundo a polícia, duas mulheres começaram a conversar 25 dias antes do nascimento da bebê e fizeram todo o acerto pela rede social

Mulher de 28 anos foi presa na rodoviária de Cuiabá, no Mato Grosso, quando tentava sair da cidade com a bebê

A Polícia Civil mineira investiga uma possível venda de uma recém-nascida que foi combinada pelas redes sociais. A criança nasceu no dia 5 de julho, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, e foi levada para o Mato Grosso no dia seguinte.

Na sexta-feira passada (20), uma mulher de 28 anos foi presa na rodoviária de Cuiabá, no Mato Grosso, quando tentava sair da cidade com a bebê. A mãe da menina, que tem 36 anos, acionou a polícia informando que a filha foi raptada no dia 18 de julho. No entanto, a versão foi desmentida após a suposta sequestradora afirmar que levou a criança porque a mãe aceitou doá-la.

De acordo com o delegado Renato Gavião, as duas mulheres se conheceram através de uma página de Facebook chamada “Adoção espontânea” e começaram a conversar por um grupo de whatsapp denominado “A última esperança”. “Elas começaram a conversar 25 dias antes do nascimento da bebê e fizeram todo o acerto pelo WhatsApp”, disse o delegado que informou que a mãe biológica pode ser responder por denunciação caluniosa caso as investigações demonstrem que a adoção foi concentida.

Em depoimento prestado à Polícia Civil mineira, anteontem em Pouso Alegre, a agente de viagens Patrícia Severino da Silva disse que pagou as despesas do parto da menina. A mulher está presa, pois a Justiça determinou a prisão preventiva dela por 30 dias.

Ainda no depoimento prestado à Polícia Civil mineira, Patrícia Severino da Silva disse que foi buscar a adoção nas redes sociais depois de três abortos espontâneos. “Ela disse que o sonho dela e o do atual marido é de terem um filho e, foi por isso, que eles buscaram a adoção pelo Facebook”, disse o delegado Renato Gavião.

Esta não é a primeira vez que a agente de viagens Patrícia Severino da Silva é presa por estar de posse de uma bebê que não é seu filho biológico. Em 2011, a mulher foi flagrada, em Rondônia, após fugir de uma maternidade com uma criança.  Na ocasião, Patrícia teve um aborto na unidade hospitalar e, após o ocorrido, sequestrou a bebê.

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