
Foi encontrado, na manhã desta terça-feira (4), nos escombros do prédio do Museu Nacional, um crânio que pode ser de Luzia, que é o fóssil humano mais antigo da América, que se tem conhecimento.
Datado de mais de 11 mil anos, é uma das peças mais importantes da história natural do Brasil e estava entre as mais de 20 milhões que o museu possuía, foi achada pelo Corpo de Bombeiros que trabalham no local. A peça encontrada será analisada por um grupo de especialistas para confirmar se realmente é o crânio de Luzia.
O crânio foi encontrado na década de 1970 em Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, por uma missão francesa liderada pela arqueóloga Annette Laming-Emperaire e representou uma revolução nos estudos sobre o povoamento do continente americano. Luzia apresentou uma datação relativa entre 11 mil e 11,5 mil anos, o que faz do crânio um dos mais antigos do Brasil e também de todo o continente americano.
A chuva durante a madrugada desta terça-feira (4) ajudou a apagar alguns focos de incêndio. Ainda assim, alguns deles voltaram a aparecer por volta das 6h. Os agentes seguem de prontidão no local. A Defesa Civil do Rio de Janeiro informou na segunda-feira (3) que o local está interditado.
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