Com a vitória no segundo estado mais populoso do Brasil, o partido estreante e formado em grande parte por empresários sem experiência política passa a ter 21 milhões de pessoas (10% da população do país) sob sua administração.
Somando os estados, apenas duas legendas vão governar um número maior de pessoas: o PSDB, que venceu em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul e vai ter sob sua administração um total de 59 milhões (28,6% da população do Brasil); e o PT, que elegeu candidatos na Bahia, no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí, onde vivem 30 milhões (14,7% da população do país).
Além disso, o Novo –que também elegeu 12 deputados estaduais (três em MG) e oito federais (dois mineiros) -vai ser o terceiro partido com maior PIB a governar: R$ 519 bilhões, o que representa 8,6% de todos os bens e serviços produzidos no Brasil. O PSDB ficou com 40,1% do PIB do país (R$ 2,4 trilhões), seguido do PSC, que com as vitórias no Rio de Janeiro e no Amazonas administrará 12% do PIB (R$ 746 bilhões).
A título de curiosidade, o governador eleito de Minas Gerais declarou ter um patrimônio de quase R$ 70 milhõese o grupo Zema, empresa no qual o estreante na política é dono de 30%, faturou 4,5 bilhões em 2017.
Com as vitórias em Santa Catarina, Rondônia e Roraima, o partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, que nunca havia elegido um governador na história e também vai estrear no cargo, terá sob sua administração um PIB de R$ 296 bilhões (4,9% do total do país). A soma da população dos três estados é de 9 milhões (4,5% do Brasil).