![](https://teclemidia.com/wp-content/uploads/2019/01/funai_brumadinho_ii-1024x683.jpg)
A lama de rejeitos da barragem I da mina Córrego do Feijão já atingiu 15 municípios de Minas Gerais e chegou a Papagaios, na região Central, a cerca de 250 quilômetros de Brumadinho, de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
O rompimento da barragem se deu no dia 25 de janeiro e desde então o rio Paraopeba foi tomado pelos rejeitos. O Igam (Instituto Mineiro de Gestão de Águas) monitora atualmente 11 pontos na calha do Paraopeba e utiliza informações de mais seis pontos monitorados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
“O objetivo da rede (de monitoramento) é integrar os dados gerados por estas instituições para garantir maior abrangência na avaliação e transparência dos impactos gerados pelo rompimento da barragem no Ribeirão Ferro e Carvão e no rio Paraopeba”, informou a Semad.
Segundo a Semad, o monitoramento é diário e os sedimentos podem atingir a represa de Três Marias, porém isso ainda não aconteceu e não se sabe se irá ocorrer. A expectativa é que ao longo do tempo o sedimento mais grosso fique retido no reservatório de Retiro Baixo.
“A Vale está elaborando, com equipe terceirizada e com a supervisão dos órgãos ambientais e de gestão de recursos hídricos, um estudo detalhado. A partir da avaliação desse estudo, será possível para os órgãos ambientais entender melhor a dinâmica do transporte de sedimentos na calha do Rio Paraopeba. A previsão de término desse estudo é para o final do mês de maio”, informou a Semad
Ainda segundo a Semad, para parar o avanço da lama, a Vale está propondo medidas de contenção que estão sendo avaliadas pelos órgãos do Estado. À medida em que as propostas são aprovadas, a empresa instala essas estruturas de contenção.
Por meio de nota, a Vale informou que estabeleceu um plano de monitoramento da qualidade de água e sedimentos partir de coletas diárias de amostras em 48 pontos nas bacias dos rios Paraopeba e São Francisco.
“O plano apresentado ao Ministério Público e aos órgãos ambientais prevê a construção de diques no entorno da estrutura rompida; a dragagem de sedimentos mais grossos e pesados, que serão recolhidos e dispostos em locais adequados; e a instalação de barreiras antiturbidez (membranas) ao longo do rio Paraopeba. Atualmente, encontram-se em operação cinco barreiras antiturbidez, sendo três delas na região de Pará de Minas e duas na região entre Betim e Juatuba”, concluiu a empresa.
Veja a lista das cidades já atingidas:
Brumadinho
Mário Campos
São Joaquim de Bicas
Betim
Igarapé
Juatuba
Esmeraldas
Florestal
Pará de Minas
São José da Varginha
Fortuna de Minas
Pequi
Maravilhas
Paraopeba
Papagaios
Para mais informações e atualizações, siga o Tecle Mídia no Instagram clicando aqui e entre no nosso canal do WhatsApp clicando aqui.