Foi tímido o primeiro dia de campanha eleitoral em Sete Lagoas. Liberada desde a meia noite desta sexta-feira (10) a publicidade dos postulantes ao cargo de prefeito da cidade ainda não foi vista pelas ruas do centro nem dos bairros. A veiculação em rádio e TV tem início marcado para a próxima quinta-feira (16).
A mídia mais efetiva até o momento veio do candidato do PSL, André Longo. Em um vídeo gravado à meia noite e um minuto André disse que, se eleito for, vai abrir mão do salário de aproximadamente R$ 22 mil de prefeito. De acordo com o aspirante a chefe do Executivo, o compromisso seria registrado em cartório ainda nesta sexta.
A propaganda do atual prefeito interino Cláudio Caramelo (PRB) deve ser colocada na rua a partir desse sábado (11). Isso porque está marcado para logo mais, 19h30, na orla da Lagoa Paulino, o ato de lançamento da campanha.
Pelas redes sociais o empresário Emílio de Vasconcelos vem divulgando reuniões em vários bairros da cidade. Depois de anunciar a substituição do vice-prefeito na chapa, Ronaldo Canabrava (DEM) também não colocou o material de campanha nas ruas. Assim como Ramsés de Castro (PMN), Mestre Tranquilo (PTC) e Igor do Altíssimo (PT).
Dinheiro alto para campanha
Apesar de ser curta a campanha, pouco mais de 20 dias, os candidatos estão dispostos a injetar uma grana alta para convencer os cerca de 160 mil eleitores de Sete Lagoas. Emílio de Vasconcelos e Caramelo são os mais bem amparados nesse quesito. Na publicação desta sexta-feira, o jornal Sete Dias divulgou a previsão de gastos das campanhas, as informações são das próprias coligações.
De acordo com o jornal, Emílio é o candidato com mais bala na agulha. O empresário está disposto a investir até R$ 900 mil na candidatura. Caramelo vem na sequência com previsão de gasto de até R$ 600 mil.
Igor do Altíssimo disse que vai investir cerca de R$ 5 mil na corrida pelos votos. André Longo pretende gastar “o menor valor possível”. Mestre tranquilo foi curto e grosso e revelou que não colocar “nenhum centavo” na campanha. Ramsés de Castro pretende “gastar apenas conforme doações do partido” e “dentro das minhas condições financeiras” foi a resposta de Ronaldo Canabrava.
