A mobilização de mesários, servidores da justiça eleitoral, escolas e até as urnas que chegariam a Sete Lagoas nesta quarta-feira (29) para a eleição que aconteceria no próximo domingo (02) foi em vão. Isso porque, em terceira instância, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reverteu a decisão que cassou os mandatos e declarou inelegíveis o prefeito Leone Maciel e o vice Duílio de Castro, eleitos em 2016.
Mesmo com o risco de ter a eleição cancelada, como aconteceu, a justiça eleitoral de Minas afirmou que o “procedimento é normal”. Em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o Tecle Mídia foi informado que “não tem como prever” o prazo em que o julgamento na instância final vai acontecer e que o Tribunal seguiu o procedimento que é praxe em situações do tipo.
No despacho em que os políticos Leone Maciel e Duílio de Castro foram declarados cassados e considerados inelegíveis, após o julgamento dos embargos de declaração, o juiz determina a realização de novas eleições e o TRE acata a decisão e inicia todo o protocolo para a realização de novo pleito. O valor gasto para toda essa logística, porém, não foi informado pelo órgão.