Talvez por isso a esperança dos cruzeirenses em nenhum momento esteve em Pedro Rocha, Marquinhos Gabriel, Ezequiel, ou Sassá. A única esperança dos torcedores era na fé e ela também esteve presente no Gigante da Pampulha, principalmente antes de a bola rolar, quando ao invés de gritar o nome dos jogadores, foi entoado um ‘Pai Nosso’.
Religiosidade a parte, o pedido dos cruzeirenses foi atendido aos 38 minutos do primeiro tempo, quando o Botafogo abriu o placar diante do Ceará, coincidentemente o gol foi marcado por Marcus Vinícius, um ex-jogador celeste.
Com o resultado, novamente a permanência na Série A voltou a depender apenas do Cruzeiro. Mas o que era para ser uma solução, já que a partir dali o time só precisava vencer o Palmeiras, se tornou em um martírio, já que o time sequer esboçava reação. E aos 13 minutos do segundo tempo, o castigo por tudo que fez durante a temporada veio de forma dupla, primeiro com o gol do time paulista, marcado por Zé Rafael, depois com o empate do Ceará diante do Botafogo.
Essa talvez tenha sido a grande sina do time celeste na reta final do Campeonato, uma vez que em quatro vezes nas últimas cinco rodadas do Brasileirão, o time também teve chance de deixar a zona de rebaixamento pelas próprias forças. Mas assim como aconteceu contra Avaí, CSA, Vasco e Grêmio, o maior problema sempre foi depender do Cruzeiro.
E assim foi, após 90 minutos de futebol, sendo 32 deles de puro sofrimento, o time celeste só conseguiu conquistar o resultado mais comum em toda a sua campanha rumo a segunda divisão, um empate, sem gols. Um verdadeiro filme de terror repetido para qualquer cruzeirense.
Para ter uma ideia da ‘façanha’ que o Cruzeiro conseguiu na reta final da competição, o time celeste ficou as últimas nove rodadas sem vencer, sendo derrotado nos últimos cinco jogos.
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