Só no último fim de semana a cidade registrou três novas mortes por complicações causadas pelo novo coronavírus. Outro óbito, de um homem de 49 anos com suspeita de Covid-19, que foi atendido na UPA, também foi registrada. A causa ainda está sendo investigada. Com 713 casos confirmados da doença desde o início da pandemia e 13 mortes, Sete Lagoas chega ao patamar registrado em todo o Estado com uma taxa de letalidade da doença em torno de 2%.
Pessoas que fazem parte do grupo de risco mapeado pelas autoridades de saúde dominam o número de vítimas fatais na cidade. Dos 13 que sucumbiram para o vírus, apenas um não preenchia os requisitos para o grupo considerado de risco, que são o de pessoas com mais de 60 anos e pessoas com comorbidades como pressão alta e diabetes, por exemplo.
Estudos apontam que a gravidade da COVID-19 aumenta com a idade. As últimas mortes na cidade reforçam a tese já que as vítimas foram um homem de 61 anos e duas mulheres de 75 e 103 anos. Um dos estudos mostra que a doença é, em média, muito mais perigosa para pessoas acima de 60 anos, com uma taxa de mortalidade de 6,4%, a qual dobra (13,4%) entre maiores de 80 anos.
Sete Lagoas, com 1,83%, segue a tendência estadual já que em Minas Gerais a taxa de letalidade da doença está em 2,1%. No Brasil, chega ao dobro da média estadual, está em 4%. Letalidade é a proporção entre o número de mortes e o número de casos confirmados da doença. Em números absolutos, 87.618 pessoas morreram pela doença no país. Nas últimas 24 horas, foram registradas 614 novas mortes.
