O número acentuado de candidatos, nas eleições de 2016 foram cerca de 340 que disputaram as 17 cadeiras na Câmara Municipal, porém, pode inviabilizar boas opções de renovação no Legislativo. A opinião é do jornalista e analista político, Leonardo Figueiredo, que vê na “pulverização” dos votos um obstáculo para que candidaturas qualificadas se fortaleçam no processo.
A situação, de acordo com o especialista, acontece em várias cidades. “Quando a gente tem muitos candidatos para poucas vagas os votos se pulverizam. Todos nós conhecemos alguém que se candidata a uma cadeira na Câmara. Um ou outro amigo vota na pessoa, assim como familiares. Aí pessoas realmente qualificadas para exercer o mandato acabam, de alguma maneira, sendo prejudicadas porque não conseguem a penetração necessária de suas ideias junto a potenciais eleitores”, analisa.
Nas eleições de 2016 foram pouco mais de 20 candidatos para uma vaga na Câmara Municipal. O grande número de postulantes a vereador, pelo movimento nas redes socais, deve se manter no mesmo nível este ano. Mas as novas regras para as eleições deste ano vão tornar a corrida pelo voto ainda mais difícil. “Sem candidaturas de consenso, que realmente poderiam agregar, o pleito perde em qualidade e a população também”, conclui Figueiredo.
Os partidos têm até o dia 26 de setembro para registrarem as candidaturas junto à Justiça Eleitoral. Um dia depois, 27, está liberada a propaganda eleitoral em diferentes mídias. Os eleitores escolhem novos vereadores e prefeito no dia 15 de novembro. Cidades com segundo turno voltam às urnas no domingo, 29 de novembro.
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