Meninos de 8 anos entram em lagoa para pegar pacote de salgadinho e morrem afogados

Bombeiros fizeram buscas por várias horas — Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

O Corpo de Bombeiros encontrou, nesta terça-feira (1º), os dois meninos de oito anos que morreram afogados em uma lagoa em Taiobeiras (MG).

Segundo relatos de testemunhas, três crianças brincavam no local, que fica em uma fazenda perto de onde moravam, quando um pacote de salgadinho caiu na água. Em seguida, elas entraram na lagoa, mas duas submergiram e não conseguiram mais retornar à superfície.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e uma equipe de três militares, composta por dois especialistas em mergulho, foi ao local. As buscas começaram no fim da tarde da segunda (31), mas precisaram ser interrompidas por conta do horário.


Já na manhã desta terça (1º), os trabalhos foram retomados e o corpo de um dos meninos foi encontrado por volta das 10h40, a uma profundidade de oito metros. A segunda criança foi achada por volta das 15h30, a uma profundidade de sete metros.

A tenente Elen Carvalho explica que a criança que sobreviveu estava muito assustada, mas forneceu informações importantes em relação à localização de onde o fato ocorreu. A área da lagoa era usada para a extração de argila.

“Por se tratar de uma área usada para a extração, havia locais de três metros de profundidade, com uma vala de oito metros ao lado. Tivemos que descer muito para fazer as buscas, a todo momento o equipamento agarrava no material no fundo da lagoa.”


O trabalho do pelotão de Bombeiros de Salinas contou com o apoio da 3° Companhia Especial Operacões Áreas (3°CEOA), que fez o transporte de helicóptero dos cilindros de oxigênio cedidos pelo batalhão de Montes Claros.

A perícia da Polícia Civil foi chamada e os corpos dos meninos foram entregues a uma funerária.

“Com essa notícia triste, o Corpo de Bombeiros deixa algumas dicas para prevenir afogamentos. Orientamos que as pessoas não entrem em locais com profundidade desconhecida e com a água turva, que não nadem sozinhas e que redobrem os cuidados com as crianças, que não pulem de cabeça e que também não faça uso de bebidas alcoólicas ou alimentos pesados.”

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