Pazuello já havia apresentado indisposição na última terça-feira (20) e, por isso, cumpriu parte dos compromissos remotamente. Ele já não havia comparecido, na última segunda-feira (19), de cerimônia no Palácio do Planalto sobre a Covid-19.
Na Esplanada, ele é o 12º ministro do governo a contrair o coronavírus. O presidente também já testou positivo para doença, assim como a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Veja que outros ministros contraíram a Covid-19:
- Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
- Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia
- Fábio Faria, ministro das Comunicações
- Jorge Antônio de Oliveira Francisco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
- Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo
- Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações
- Milton Ribeiro, ministro da Educação
- Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo
- Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania
- Wagner Rosário, controlador geral da União
- Walter Souza Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil
Vacina
Na manhã desta quarta-feira, Pazuello já acordou sendo desautorizado por Bolsonaro, dizendo que o Brasil não vai comprar “a vacina da China”. Na última terça-feira (20), o militar havia anunciado que o governo federal assinou protocolo de intenções para comprar 46 milhões de doses da CoronaVac, que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan.
A parceria seria feita juntamente com o governo de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), desafeto do presidente. A rivalidade ficou mais clara após Bolsonaro falar nas redes sociais que essa é uma “vacina chinesa” de Doria.
Até o Ministério da Saúde divulgou um comunicado desmentindo Pazuello e dizendo que “não houve qualquer comprometimento” com a administração de São Paulo” e que “não há intenção de compra de ‘vacinas chinesas'”. O comunicado causou furor entre os governadores.