Segundo relato da vítima, o padrasto dela dizia ser médium, e que o estupro era um ritual para retirar um “espírito ruim” da adolescente. Ela relatou o que acontecia para sua mãe, que fez a denúncia à polícia do então companheiro. Ainda conforme informações dadas pela jovem, o padrasto a ameaçava de morte caso contasse para alguém o que acontecia entre os dois.
Informações da investigação apontam que o lavrador se aproveitava de um momento conflituoso pelo qual a menina estava passando para manipulá-la. Assim, ele fazia o “ritual” com ela num quarto da fazenda onde eles viviam, que fica próxima à BR-365, enquanto a mãe da menina não estava. Quando a vítima contou para a sua progenitora o que vinha acontecendo entre ela e o padrasto, ele fugiu.
Na época, a mãe da vítima prestou depoimento na Delegacia da Mulher e disse que, até então, não tinha conhecimento dos abusos sexuais que a filha sofria. A delegada Lia Valechi, que coordenou as investigações, disse que o inquérito contra o lavrador vai ser encaminhado ao Poder Judiciário.