Restando poucas horas para o duelo entre Chapecoense x Figueirense, pela 34ª rodada da Série B, a expectativa era ainda mais especial para um atleta do Furacão. Sem muito alarde o jogador conquistou seu espaço, a torcida e consolidou uma marca simbólica, sobretudo, em sua posição.
Aos 25 anos o goleiro Rodolfo Castro, titular da meta do Figueirense, completou 100 jogos como profissional.
Não é só pela diferença dos membros empregados na modalidade, mas o goleiro é um ser a parte no futebol. Sob a eterna desconfiança que ronda grandes vilões, um arqueiro também difere em uma série de situações, seja dentro de campo, ou fora dele.
A carreira de um goleiro, por exemplo, embora comece tão ou mais novo quanto um jogador de linha, vem a se consolidar mais tarde. Há uma explicação fisiológica para isso também já que a maturidade e os reflexos da posição chegam depois dos 30 anos de idade, por exemplo.
Natural de Sete Lagoas (MG), Rodolfo Castro, ao ser confirmado pelo técnico Jorginho Cantinflas em mais uma partida como titular na meta alvinegra, passa a igualar grandes nomes da posição no estádio Orlando Scarpelli.
Contratado pelo Furacão ainda na reta final de 2019, Rodolfo foi experimentar e se firmar como titular somente em 2020. Se engana quem pensa que essa titularidade chegou depois da saída de Sidão.
Ainda com o experiente arqueiro no elenco alvinegro, Rodolfo atuou em nove jogos até Sidão se despedir de Florianópolis, no final do mês de novembro.
Ao total RC soma 18 jogos com o manto alvinegro sendo seis vitórias, cinco empates e sete derrotas. O goleiro soma 19 gols sofridos no período.