Com a chegada da Polícia Militar, o motorista tentou fugir, mas os moradores seguraram ele até a chegada da política. Ele estava com sintomas de embriaguez e não tinha carteira de habilitação.
Militares receberam chamado às 19h16 de domingo a respeito de um atropelamento de quatro pessoas. Quando a polícia chegou, encontrou várias pessoas pedindo socorro e três vítimas caídas na calçada, em estado grave.
Bombeiros e equipe do SAMU foram até o local para prestar atendimento às vítimas de 14 anos, 71, 59, e 24 anos. Outras duas pessoas, passageiros do carro, ficaram levemente feridas, mas foram encaminhadas para a Delegacia de Plantão de Sete Lagoas.
As vítimas mais graves foram encaminhadas para o Hospital Municipal da cidade.
Duas testemunhas, parentes de umas das vítimas, disseram à polícia que, antes do acidente, o motorista fazia manobras perigosas na rua e que estava ameaçando os pedestres.
A cadeirante com paralisia cerebral, de 14 anos, estava passando no local com sua mãe quando foi atingida. Com o impacto da colisão, a adolescente foi jogada contra o muro de uma casa e foi parar debaixo do carro.
A cadeira de rodas foi destruída.
Segundo a PM, o motorista apresentava escoriações no pescoço, mas recusou ser medicado. O homem confessou aos militares que ingeriu bebida alcoólica. O teste apontou 0,66 miligramas por litro, quantidade que é considerada crime pela lei.
O veículo, com placa de Belo Horizonte, foi recolhido.
O motorista também foi encaminhado para a Delegacia de Plantão de Sete Lagoas.
O reportagem procurou a Polícia Civil para mais informações a respeito da prisão e procurou a prefeitura da cidade para saber sobre o estado de saúde das vítimas, mas não obteve retornos, até o fechamento desta reportagem.