Na época da denúncia, em junho de 2020, Emílio Vasconcelos chegou a anunciar que desistiria de se candidatar à Prefeitura de Sete Lagoas, mas depois voltou atrás e concorreu, ficando em 3º lugar.
“Apesar da constatação de lesões na vítima, não restaram claras as circunstâncias como se deram, havendo severa dúvida sobre sua extensão e evolução, como se extrai do parecer técnico juntado pela defesa (…) Nestes moldes, a fragilidade dos elementos de prova é inconteste, valendo recordar-se que a condenação não pode se sustentar apenas na prova colhida na fase inquisitorial do procedimento”, escreveu o juiz em sua decisão.
Segundo a denúncia, Emílio Vasconcelos e a ex-esposa teriam brigado no dia 12 de junho. Ela registrou queixa na polícia no dia 15 e fez exame de corpo de deleito, mostrando marcas e lesões pelo corpo. O juiz, no entanto, entendeu que “a prova oral e documental (referentes ao laudo de exame corporal), os fatos foram narrados pela vítima em descompasso com o restante do conjunto probatório, como revelou o Ministério Público em suas alegações finais”.
À coluna, Emilio disse estar “resgatado moralmente pela decisão da Justiça”. “Politicamente o prejuízo é irrecuperável”, afirmou, relatando que ainda vai mover processos pode calúnia contra a ex-esposa.