MG começa a receber doses para vacinar crianças contra Covid em janeiro

Segundo secretário de Estado de Saúde, ao todo, em janeiro, chegarão 370 mil vacinas

Foto: Ramon Bitencourt / Vacinação de crianças deve ter início em MG ainda em janeiro

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6), que o Estado espera receber cerca de 370 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer em janeiro – e começar a imunização das crianças entre 5 e 11 anos ainda este mês. A primeira remessa chegará na próxima quinta-feira, dia 13. Depois, estão programadas remessas nos dias 20 e 27 de janeiro. 

“Imediatamente iremos encaminhar como doses aos municípios”, ressaltou. “A ordem (para vacinação) será para crianças com comorbidades, com deficiência permanente, indígenas e quilombolas, e depois o grupo de 11 até 5 anos (em ordem decrescente)”, explicou o secretário.

“Espero que os pais percebam que é importante vacinar e levem toda criança para tomar a vacina, porque ela é segura”, frisou.

Segundo Baccheretti, Minas Gerais pretende vacinar pouco mais de 1,8 milhão de crianças no total. Dessa forma, a volta às aulas para muitos estudantes será sem aplicação da primeira dose. Para o secretário, o fato não será um problema: “O Estado, até por um posicionamento da OMS, Unicef, não faz esse vínculo. Aulas serão retornadas independentemente da vacinação. Esperamos que todo município atue da mesma forma”, declarou.

Ele também explicou que a remessa de 20 milhões de doses da vacina pediátrica da Pfizer, a ser recebida pelo governo federal durante o primeiro trimestre de 2022, faz crer que Minas Gerais receberá cerca de 2 milhões de doses até o fim de março. Espera-se, assim, que a vacinação de todas as crianças com a primeira dose no Estado seja feita até essa data.

“A segunda dose ficará para o segundo trimestre”, declarou o secretário.

O imunizante da Pfizer foi aprovado pela Anvisa ainda em dezembro. Ele deve ser aplicado em duas doses, e recomenda-se que o intervalo seja de oito semanas entre elas.

Nessa quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que não será cobrada a receita médica no ato de vacinação das crianças, mas manteve a orientação para que os pais consultem um médico antes da vacinação.

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