A investigação dos estupros de vulneráveis foi feita pela Delegacia de Águas Formosas, na mesma região. A instituição concluiu que os pais das vítimas sabiam dos estupros, não os impediram e ainda permitiram que eles continuassem, ao deixarem que as filhas fossem morar com os homens.
O delegado Lucas Provenzano, responsável pela operação, conta que representou pela prisão dos suspeitos de estupro e dos pais das vítimas, o que foi deferido pela Justiça com o apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
“A relevância de operações como essa é, tambem, de caráter pedagógico. A sociedade precisa compreender que existe uma relevância na omissão dos pais, que deixam de agir e permitem que seus filhos sofram crimes contra a dignidade sexual”, alerta o delegado.
Após o cumprimento dos mandados de prisão preventiva, os cinco presos foram encaminhados para o sistema prisional, onde seguem à disposiçaõ da Justiça.