
Uma pessoa foi afastada de suas funções públicas, na manhã desta segunda-feira (22), suspeita de enviar órgãos humanos de Manaus, no Amazonas, para Singapura, na Ásia, para um famoso design. A operação Plastina, que tem o intuito de investigar crimes de tráfico internacional de órgãos humanos, foi deflagrada pela Polícia Federal (PF).
Conforme investigações da polícia, o suspeito teria encaminhado ao país uma mão e três placentas humanas. Segundo a PF, o material foi enviado para um “famoso designer indonésio que vende acessórios e peças de roupas utilizando materiais de origem humana”.
Durante a ação, a polícia cumpriu dois mandados de busca e apreensão, que foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amazonas (SJAM). Um dos mandados foi executado na residência do investigado e outro no Laboratório de Anatomia de uma Universidade do Estado do Amazonas.
O suspeito, que seria professor da instituição, foi afastado do cargo até que as apurações sejam concluídas.
De acordo com a PF, o suspeito teria enviado órgãos humanos plastinados para o país asiático. Na plastinação, os líquidos corporais são extraídos e substituídos por resinas plásticas duráveis preservando a matéria biológica.
A polícia destaca que existem indícios de que uma encomenda, contendo uma mão e três placentas humanas, foi postada em Manaus (AM) com destino a Singapura. Os produtos seriam para o referido designer indonésio.
Caso condenado, o investigado poderá responder pelo crime de tráfico internacional de órgãos humanos, de acordo com sua responsabilidade, e pegar até 8 anos de prisão.
A operação recebeu o nome de plastinação devido ao processo usado pelo investigado para preservar os órgãos traficados.
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