Segundo costa no boletim de ocorrências, a Polícia Militar e o Conselho Tutelar da capital mineira foram acionados na escola em que a garota estudava após uma denúncia anônima. Ao chegarem no local, a diretora da instituição afirmou que não sabia do fato, mas as autoridades foram encaminhadas até a adolescente, que foi ouvida.
Ela contou para os militares que, quando criança, morava com o irmão e com os tios paternos e que presenciava as relações sexuais da família. Certo dia, ela decidiu contar para o pai o que acontecia e o homem de 48 anos, na época, perguntou se ela sabia o que tinha visto os tios fazendo e se “ela queria que ele fizesse o mesmo com ela”. A adolescente também contou que o pai prometeu “ser cuidadoso para ela não sentir dor” e deu um tempo para ela pensar.
Ainda segundo o registro policial, a mãe da garota não tinha conhecimento da situação. A adolescente afirmou que o pai dizia que se ela contasse para alguém o fato poderia custar a vida dele.
Após o relato, a adolescente foi encaminhada para o Conselho Tutelar. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar ocaso e instaurou outra investigação para apurar se a irmã dessa vítima também mantinha relações com o pai. Como não houve flagrante, o suspeito não foi preso. De acordo com a corporação, os citados na ocorrência serão convocados para depor.