Dos R$ 125,6 milhões da campanha de Lula, R$ 122 milhões vieram do PT. Outros R$ 1,3 milhão vieram de financiamentos coletivos, enquanto pouco mais de R$ 1 milhão veio do PSB. O restante vem praticamente todo de pessoas físicas que repassaram recursos para a campanha.
Em relação a Bolsonaro, R$ 17 milhões vieram do PL e R$ 1 milhão do PP. O resto se dá principalmente por meio de doações de pessoas físicas, em sua maioria empresários apoiadores do presidente. Só um deles, o pecuarista bilionário Hugo de Carvalho Ribeiro, repassou R$ 1,2 milhão ao aliado para a campanha. Há ainda na conta pequenos repasses de diretórios estaduais de partidos.
Até agora, as declarações parciais de gastos de Bolsonaro somam R$ 16,2 milhões. A maior parte dos gastos se dá com o próprio PL (R$ 5,6 milhões) e com a RM Filmes e Publicidade Ltda (R$ 5,5 milhões). Apesar do presidente dizer que não acredita em pesquisas, sua campanha já declarou gastos de R$ 1,7 milhão com o instituto Cota Pesquisas de Mercado e de Opinião Pública e outros R$ 500 mil com o Ibespe estudos e Marketing. O presidente também investiu R$ 1 milhão no Facebook.
Com relação a Lula, os gastos já declarados somam R$ 81,8 milhões. O principal investimento, de R$ 25,9 milhões, é com a M4 Comunicação e Propaganda Ltda. Também há gastos de R$ 10,4 milhões com o Google e de R$ 4 milhões com a Magni e A.R. Produções e Shows Ltda.
O prazo final para a declaração de despesas dos candidatos que avançaram ao segundo turno termina 30 dias após a realização desta segunda etapa. Os eleitores voltam às urnas no dia 30 deste mês para escolher entre Lula e Bolsonaro.
