A criança morreu na manhã desta terça-feira (10), após chegar no hospital Risoleta Neves em coma, sofrer duas paradas cardíacas e ser transferido, entubado, para o Hospital João XXIII. A Polícia Civil investiga se o menino foi vítima de violência doméstica.
Ian estava na casa do pai, Márcio, e da madrasta, Bruna Cristine dos Santos, de 36, quando foi levado em estado grave para o hospital. Ambos estão presos preventivamente, por “omissão de socorro qualificada”.
O enterro reuniu dezenas de pessoas e foi marcado por tristeza e revolta. Houve a informação de que o pai poderia ir no velório, o que deixou o clima muito tenso no velório. Mas o homem acabou não indo. A informação é de que não havia escolta para levar Márcio até o enterro do filho.
Após passar por audiência de custódia, Márcio e Bruna tiveram a prisão convertida para preventiva. A magistrada refutou a versão de que as lesões podem ter sido causadas pela filha da madrasta, uma criança de apenas 4 anos, portadora de necessidades especiais e que tem as perninhas engessadas.
A juíza afirma “não é crível Não é crível que a outra criança, gravemente enferma e com debilidades seríssimas, tenha dados “golpes com as perninhas engessadas na cabeça e rosto da criança Ian, a ponto de causar sua morte encefálica.”
Ela também afirma que a queda acidental no piso da cozinha, na versão apresentada pela madrasta que caiu frango com quiabo no chão da cozinha, não condiz com as gravidades do ferimento. Assim a juíza fala que os depoimentos dos suspeitos são extremamente frágeis e inconsistentes.
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