O suspeito conversou com a reportagem da Itatiaia e explicou que foi à casa da ex-companheira para ‘acertar contas’ com a mulher e o atual enquanto carregava uma faca, a mesma usada no homicídio. Ele diz que a mulher estaria o acusando de ser ‘X9’, ou dedo-duro, e ele não gostou.
“Nós só conversamos e ‘morreu a guerra’. Querendo ou não ele [o atual] também estava com a dele [faca] por segurança. Queria matar ela. Não sou X9, sou vagabundo. Não tenho que esconder nada”, afirma.
De acordo com os militares, ele acumula passagens na polícia por agressão domiciliar. Foi preso na Lei Maria da Penha, permaneceu 40 dias detido e, ao sair, cometeu o mesmo crime.
Após 5 dias detido, ele saiu usando uma tornozeleira eletrônica mas a cortou e jogou fora.
Homicídio
O suspeito explicou o homicídio e disse que a vítima teria assediado sua companheira durante o Carnaval, o que motivou a confusão generalizada e as facadas no pescoço.
“Ela estava na barraquinha comprando cerveja quando ele chegou. Ela falou que era casada e mostrou a aliança e ele passou a mão nas partes íntimas dela. Sempre carrego uma faca ou revólver para minha defesa, melhor chorar a mãe dele do que a minha”, contou.
Ao ser questionado se o ideal não seria chamar a polícia, o criminoso ironizou: “Quantas vezes minha ex chamou a polícia para mim e não fizeram nada?”