Criança de 3 anos é estuprada em escola de BH e mãe denuncia: ‘Meu mundo caiu’

Mãe da vítima denunciou a violência às autoridades competentes — Foto: IMAGEM ILUSTRATIVA – Elza Fiúza / Agência Brasil

Uma criança de 3 anos foi violentada sexualmente em uma escola infantil no bairro Serrano, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A mãe da vítima, a fotógrafa Rayanne Ferreira, de 31, registrou a ocorrência de estupro de vulnerável nessa quarta-feira (1). O crime foi descoberto após a menina chorar ao urinar. A Polícia Civil instaurou procedimento investigatório.

A fotógrafa conta que as duas filhas, de 3 e 8, haviam chegado da instituição de ensino e seguiam a rotina normalmente em casa. “Estava preparando a janta, enquanto elas tomavam banho. Só que a mais nova começou a chorar e reclamar de dor na genitália ao fazer xixi”.

“Eu sempre converso com elas sobre quem pode tocar no corpo delas e ao averiguar o canal vaginal observei que estava bastante vermelho. Perguntei se algo tinha acontecido e ela disse que o proprietário da escola tinha introduzido o dedo na genitália ao limpá-la após usar o banheiro. Na hora que fiquei sabendo, meu mundo caiu”, complementou Rayanne. Logo na sequência, a fotógrafa ligou para a escola e conversou com o suspeito.

A mãe da vítima compareceu à instituição de ensino com a polícia, porém não encontrou o suspeito. “Além do abuso, o que mais me chateou foi a falta de empatia. A forma ignorante como nos trataram, foram irônicos e debochados”, reclama a fotógrafa.

Vítima hospitalizada 

A criança realizou exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e, depois, foi levada ao Hospital Odilon Behrens. “Ela está bem, graças a Deus, mas segue internada. Já passou por consultas com pediatra, ginecologista e, agora, será atendida pela psicóloga e assistente social”.

A mãe vai procurar outra escola para as filhas, devido ao trauma deixado. A Polícia Civil instaurou procedimento investigatório para apuração da denúncia de estupro de vulnerável.

“As informações sobre imagens do local e laudo da criança integram a investigação, que possui caráter sigiloso. Até o momento, nenhum suspeito foi conduzido à delegacia. Todos os levantamentos serão realizados para apurar as circunstâncias do ocorrido”, esclareceu.

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