Em uma entrevista para a Itatiaia, o perito Pablo Alves Marinho, do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais, explicou que a cocaína preta não é vendida ou consumida na cor escura, pois ela é originalmente branca. A mudança na cor é uma tática usada pelo tráfico de drogas para dificultar a identificação da droga pelas autoridades.
Segundo o perito, a cocaína preta pode ter concentrações maiores de cocaína e, portanto, pode ser mais tóxica para os usuários. No entanto, ele ressalta que há mecanismos para confirmar a presença da droga, como os laboratórios de química forense.
Recentemente, a Polícia Federal apreendeu 13 quilos de cocaína preta com um peruano no Aeroporto de Brasília. Além disso, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu a droga escondida em pacotes de açaí em pó na cidade de Novo Hamburgo.
A ‘cocaína preta’ é mais um exemplo da criatividade e da sofisticação do tráfico de drogas no Brasil e no mundo. As autoridades policiais precisam estar atentas e desenvolver novas técnicas e estratégias para combater essa prática criminosa.