Duas mulheres foram flagradas tentando entrar com celulares escondidos em suas partes íntimas na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso ocorreu neste domingo (16), durante a revista pelo “body scan”, um equipamento que detecta objetos metálicos no corpo dos visitantes. Uma das suspeitas é moradora de Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais.
Segundo informações obtidas pela reportagem, uma das mulheres escondeu o aparelho celular na vagina e a outra no ânus. Ambas foram descobertas durante a revista e encaminhadas para a delegacia de plantão da Polícia Civil (PC), onde prestaram depoimento.
A mulher de Sete Lagoas afirmou que foi ameaçada para entrar com o celular na unidade prisional. Ela não deu mais detalhes sobre as ameaças sofridas. Já a outra mulher, que visitaria o namorado na penitenciária, alegou que encontrou o celular na rua e decidiu levar o aparelho para o interior da unidade.
As duas mulheres poderão responder por crimes de introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel em estabelecimento prisional sem autorização e por associação criminosa, conforme previsto na legislação brasileira.
A Penitenciária Nelson Hungria e a Polícia Civil seguem investigando o caso para apurar possíveis envolvimentos de outros indivíduos e as circunstâncias que levaram as mulheres a tentar burlar a segurança da unidade prisional. A situação também chama a atenção para os desafios enfrentados pelas autoridades no combate à entrada de objetos ilícitos nos presídios.