Na manhã desta segunda-feira (14), Valderia da Silva Barbosa Peres, ex-marido suspeito de matar a policial civil do Distrito Federal, foi encontrado morto em Porangatu, no norte de Goiás. A vítima, Valderia, era agente da Polícia Civil e trabalhava na Delegacia de Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia.
O crime aconteceu na última sexta-feira (11), na região de Arniqueiras. As autoridades informaram que o homem suspeito do homicídio, que estava foragido, foi localizado durante a madrugada desta segunda-feira em uma estrada às margens da BR-153.
No local, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, que explicou ter encontrado o suspeito sem sinais vitais e o levou ao Hospital Municipal de Porangatu. No entanto, o homem não resistiu aos ferimentos e faleceu. Um vídeo registrou o momento em que a ambulância chegou à unidade hospitalar com o suspeito.
Circunstâncias do crime: De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima, Valderia, foi descoberto por seu filho. O jovem relatou que, ao chegar à residência da mãe, não recebeu resposta. Ao perceber que o quarto estava trancado, ele contornou a casa, chegou à janela do quarto e a abriu do lado de fora. Ao entrar, deparou-se com o corpo da mãe no chão do banheiro.
Detalhes do homicídio: Segundo o relato do filho, a mãe estava vestida e rodeada de sangue. Um corte profundo foi identificado em seu pescoço, sugerindo o uso de uma arma branca. Ele também afirmou que a casa estava em desordem, mas não havia indícios de um assalto.
Contexto do relacionamento: Conforme apurado pelo g1, o filho de Valderia revelou que sua mãe e Leandro estavam passando por um processo de separação. O homem havia deixado a casa há cerca de um mês, mas estava determinado a retomar o relacionamento. O jovem também compartilhou que o suspeito buscava a mulher tanto em seu local de trabalho quanto em outros locais que ela frequentava.
Perfil do suspeito: O filho ainda destacou que não testemunhou episódios de agressão entre o casal, mas mencionou que Leandro era possessivo, apresentando surtos e frequentemente elevando o tom de voz.
As investigações sobre o caso continuam, visando esclarecer as circunstâncias do crime e a motivação por trás do homicídio da policial civil.