MPMG pede extradição de Acusado de feminicídio em MG, preso na Colômbia

Ele se encontrava foragido da Justiça brasileira (Reprodução/Redes sociais)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou a extradição de Alef Teixeira de Souza, brasileiro acusado de cometer feminicídio contra sua namorada em Ipatinga. O indivíduo, que estava foragido da Justiça brasileira, foi detido na Colômbia após ter sido inicialmente preso na Costa Rica e liberado por falta de cooperação para a execução do mandado de prisão emitido pelo Brasil.

A ação conjunta entre a Interpol e a Polícia Federal resultou na monitorização contínua do suspeito. A colaboração das duas organizações levou à recaptura de Alef após ele desembarcar na Colômbia em um voo proveniente da Costa Rica, com escala em Bogotá.

O MPMG, juntamente com as Polícias Federal e Civil, busca a extradição do acusado para que ele possa enfrentar as acusações relacionadas aos crimes cometidos em território brasileiro.

Alef Teixeira de Souza, de 29 anos, foi detido inicialmente na Costa Rica, em virtude do homicídio de Rafaella Cristina Miranda Sales, ocorrido em abril deste ano, em Ipatinga. Ele havia sido localizado pela Interpol. Além do caso em Minas Gerais, o acusado também era procurado em São Paulo por tentativa de feminicídio em 2021.

O delegado Marcelo Marino ressaltou a importância da prisão de Alef, enfatizando que suas características indicavam um padrão de repetição de crimes semelhantes. O suspeito usava aplicativos de relacionamento para se aproximar das vítimas, iniciando um ciclo de dominação física e psicológica.

O crime que resultou na morte de Rafaella Cristina Miranda foi caracterizado como “bárbaro” pelo delegado. Ele explicou que a vítima foi submetida a sessões de tortura no dia do assassinato. O relacionamento entre os dois envolvia abuso, violência doméstica e uso forçado de drogas injetáveis.

O processo legal contra Alef Teixeira de Souza inclui acusações de feminicídio e tráfico de drogas. Caso condenado por ambos os crimes, ele poderá enfrentar uma pena de até 45 anos de prisão. As autoridades trabalham para garantir que o acusado seja repatriado e julgado pelas suas ações em solo brasileiro.

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