- Euri Paulo dos Santos – Moderna Empreendimentos e Servicos Ltda
- Guilherme Boaventura Rabelo – Diretor da GJB Engenharia E Empreendimentos Ltda
- Heudes Freitas – Diretor da Terra Engenharia Fundações e Sondagens
- Luiz Carlos Cavalcante Garcia – Membro do Conselho Deliberativo do Cajubá Country Clube
O acidente
O avião é um Embraer EMB-110 “Bandeirante”, com capacidade de até 18 passageiros, da empresa ManausAerotáxi.
A reportagem teve acesso à lista de passageiros da empresa. Das 14 pessoas, 12 eram passageiros e dois eram tripulantes. Todos eram homens. Os corpos foram levados para um ginásio da cidade. Eles serão levados para o IML de Manaus para a realização de perícia. Um avião da FAB seguirá para Barcelos para investigar as causas do acidente.
Entretanto, a Segurança Pública do Amazonas afirmou que só poderá confirmar os nomes das vítimas, após o Instituto Médico Legal (IML) realizar perícia nos corpos.
Veja os demais nomes da lista de passageiros da empresa ManausAerotáxi:
- Fábio Campos Assis
- Fábio Ribeiro
- Gilcresio Salvador Medeiros
- Hamilton Alves Reis
- Marcos de Castro Zica
- Renato Souza Assis
- Roland Montenegro Costa
- Witter Ferreira de Faria
Tripulantes
- Leandro Souza – piloto
- Fernando Galvão – copiloto
O mau tempo da região pode ter contribuído para o acidente, que, segundo moradores do local, ocorreu no momento da aterrissagem.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) disse que foi acionada para investigar as causas do acidente.
A cidade Barcelos é conhecida pelo ecoturismo e é dos principais destinos para pesca esportiva no Brasil. Atualmente, a cidade está em alta temporada da atividade, que acontece entre os meses de setembro e fevereiro.
A aeronave
A aeronave que caiu é um bimotor turboélice do modelo EMB-110 “Bandeirante”, da Embraer.
Geralmente, esse tipo de avião movido por hélices opera rotas mais curtas e pistas menos preparadas para aeronaves de grande porte.
O avião que caiu é de uso tanto civil quanto militar e tem capacidade para 18 passageiros. Foram fabricadas, ao todo, 498 aeronaves desse modelo ao longo de 18 anos, entre 1973 e 1991. Destas, 253 aeronaves ficaram no Brasil e 245 aeronaves foram vendidas para outros países e aproximadamente 320 aviões estão voando ainda hoje.
O Coronel Paulo Victor, então diretor do Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), foi quem deu o nome de “Bandeirante”, fazendo uma alusão aos bandeirantes, exploradores que desbravaram os sertões brasileiros.
A linha de produção do Bandeirante foi encerrada no final de 1991 e a última aeronave do modelo foi entregue para o Governo da Amazônia em 1995.
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