De acordo com o relato da esposa da vítima, de 34 anos, o desconhecido exigiu que a porta fosse aberta. Ao perguntar quem era, o intruso afirmou ser da polícia. A mulher, então, abriu a porta e deparou-se com um indivíduo alto, magro, vestindo um moletom e calça jeans, com o rosto coberto por um capuz. O homem empunhava uma arma de cor preta em uma das mãos e uma lanterna na outra.
O agressor, ao avistar a vítima, disparou sete tiros em sua direção, atingindo-o no tórax, nos braços, no pescoço e na cabeça. Em seguida, fugiu a pé pela rua João das Chagas.
Quando a polícia chegou à residência, encontrou a porta da cozinha aberta e o corpo do homem caído de lado, com diversas cápsulas de calibre 380 espalhadas pelo ambiente. A esposa da vítima relatou não ter conhecimento de qualquer envolvimento do marido com o tráfico de drogas, uma vez que convivia com ele há cinco meses e nunca o viu fazendo uso de entorpecentes. Ela também não soube explicar a motivação do crime.
Após investigação, a polícia descobriu que a vítima tinha sido detida em 2021 por tráfico de drogas em Capitólio e em 2019 por falta de pagamento de pensão alimentícia. O homem havia se mudado para o distrito de Tavares no final do ano passado e trabalhava como pedreiro.
Na cena do crime, a perícia recolheu as sete cápsulas de calibre 380, e o corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). As investigações prosseguem para esclarecer os detalhes desse ato violento e suas motivações.
