Laudo do IML definirá causa da morte de mulher que foi retirar DIU em Matozinhos

A Polícia Civil de Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, investiga a morte de Jéssica Marques Vieira, que morreu no último sábado, numa clínica, localizada na Avenida Caio Martins, naquela cidade, quando foi fazer a retirada de um DIU (Dispositivo Intrauterino). O inquérito corre como erro médico.

A morte teria ocorrido entre 7h30, hora que a vítima chegou à clínica, e 9h30, quando ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), também em Matozinhos.

Jéssica tinha horário marcado e chegou à clínica acompanhada do pai e do marido. Logo foi atendida e levada para um consultório, de um cardiologista. Pai e marido estranharam a demora do procedimento.

Por volta de 9h30, uma movimentação, entra e sai de enfermeiras chamou a atenção dos dois, que temiam que algo estivesse errado. Em dado momento, viram duas bolsas de soro sendo carregadas por uma enfermeira, e em seguida, chegou uma equipe da UPA, com um desfibrilador.

Pai e marido passaram a questionar as enfermeiras e uma delas disse-lhes que o quadro de Jessica era preocupante. Pouco tempo depois, Jéssica saiu da sala numa maca.

Segundo o pai dela, que é vigilante e já fez cursos de primeiros socorros, a filha estava pálida e tinha os lábios roxos. Com o genro, foram questionar o médico, que alegou que tinha tentado fazer o procedimento de ressurreição 19 vezes. Os dois foram impedidos de irem, na ambulância com Jéssica.

O pai e o marido de Jéssica seguiram, então, de carro para a UPA. Ninguém lhes dava informação do quadro, até as 14h30, quando a morte foi comunicada. Logo em seguida, chegou o rabecão, da Polícia Civil, para encaminhar o corpo ao Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte.

O pai e o marido tiveram dificuldades, até mesmo, para ver o corpo de Jéssica. Ao tocá-la, segundo o pai, o corpo já estava frio, o que significava que a morte tinha ocorrido bem mais cedo do que lhes foi comunicado.

Os dois retornaram à clínica, para tentar conversar com o médico e entender o que teria acontecido, mas sequer foram atendidos, quando decidiram, então, registrar queixa na polícia. A expectativa, agora, é pelo laudo de necrópsia.

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