Motorista de app de BH foi enforcado e teve o corpo jogado no rio Itabirito, diz irmão

O motorista de aplicativo Leone Lucas dos Santos, 22 anos, foi enforcado e teve o corpo jogado no rio Itabirito, na região Central de Minas. Os detalhes do crime foram passados na manhã desta quarta-feira (3) pelo irmão do trabalhador, Leonel Alves Pereira. Leone está desaparecido desde 28 de dezembro e, conforme o irmão, a Polícia Civil já confirmou que o jovem está morto.

“Eu queria dar uma boa notícia aos amigos, familiares e a tantas pessoas que me mandaram mensagem, mas eles já descartaram a hipótese de que ele está vivo. Infelizmente, ele está morto, teve confissão. Os suspeitos confessaram que o enforcaram e que jogaram o corpo dele no rio. Infelizmente, aconteceu”, contou o irmão.A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de terem participado do crime brutal. Morador do Aglomerado da Serra, região Centro-Sul de BH, Leone pegou uma corrida da capital para a cidade de Itabirito e chegou a avisar um amigo, por telefone, que tinha percebido algo estranho. No entanto, não respondeu mais o contato.

Ainda conforme o irmão, a polícia chegou até os suspeitos após conseguir a mulher que pediu a corrida. Conforme a Polícia Civil, os suspeitos, de 16, 25, 29 e 31 anos, vieram para Belo Horizonte, mas o carro em que eles estavam estragou. Por isso, decidiram pegar uma corrida de app para Itabirito.

De acordo com os depoimentos deles, um dos suspeitos que estava sentado no banco de trás enforcou o Leone, usando a camisa, e depois o grupo teria jogado o corpo de uma ponte no rio itabirito. Um dia depois, o carro foi encontrado, com os pneus traseiros furados e sem nenhum pertence dentro. Mas o corpo até agora não foi encontrado.

O irmão disse que Leone era trabalhador, muito querido pela comunidade e cheio de sonhos. “Ele saiu da Assprom (Associação Profissionalizante do Menor), já tirou habilitação, comprou o carro e começou a trabalhar. Ficou quatro anos trabalhando como motorista de aplicativo e sempre tentando levar o sustento para dentro de casa. Não tinha maldade nele. Se você olhasse para ele, ele era um adolescente comum”, disse, lembrando de como era o irmão.

“Ele era sempre brincalhão, a gente ficava fazia churrasco, ele chegava, brincava, abraçava a gente, era sempre carinhoso, sabe? Ele quando minha mãe dormia sozinho, ele dormia com a minha mãe, era um filho muito carinhoso. Se precisasse dele, ele estava”, disse.

O Corpo de Bombeiros realizou buscas no rio Itabirito, no entanto, fontes ligadas ao caso contaram à Itatiaia que é provável que o corpo esteja longe do local, devido às chuvas.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA