Um médico de 71 anos e a esposa dele, uma dentista de 50 anos, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta segunda-feira (3/6), pelo homicídio doloso de Laudelina Gomes Machado, 60 anos, no dia 7 de março, morta durante um procedimento na clínica dos investigados, localizada no bairro Prado, capital.
Conforme apurado pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul, a causa da morte se deu por aplicação de um preenchedor definitivo, conhecido como PMMA, na região do glúteo da paciente.
O produto foi aplicado pela esposa do médico, que possui formação acadêmica em Odontologia. Ao serem verificados os documentos do médico, a equipe de investigação descobriu também que ele não tinha especialização para atuar como cirurgião plástico ou dermatologista.
Além disso, em pesquisa à Vigilância Sanitária de Belo Horizonte, foi descoberto que a clínica funcionava de forma clandestina e sem autorização do órgão.
Diante das investigações, a Polícia Civil indiciou o casal por homicídio doloso, e o inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário.