Sete Lagoas, localizada na região central de Minas Gerais, destaca-se tristemente como a cidade com o maior número de óbitos por chikungunya no estado. O município registrou alarmantes 16.366 casos de chikungunya até 17 de junho de 2024, com 14 óbitos confirmados.
Além disso, Sete Lagoas também enfrenta um surto significativo de dengue, com 12.277 casos registrados e 6 óbitos confirmados. Estes números refletem uma crise de saúde pública que necessita de ações urgentes para controle e prevenção dessas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Em um panorama mais amplo, Minas Gerais notificou 1.608.352 casos prováveis de dengue, dos quais 893.291 foram confirmados. O estado contabiliza 693 óbitos confirmados por dengue e ainda investiga 780 mortes possivelmente relacionadas à doença.
No caso da febre chikungunya, o estado registrou 135.537 casos prováveis, com 101.638 confirmações. Até o momento, Minas Gerais confirmou 72 óbitos por chikungunya, sendo Sete Lagoas responsável por uma proporção significativa dessas mortes. Outros 29 óbitos estão sob investigação.
Quanto ao vírus Zika, os números são significativamente menores, com 274 casos prováveis registrados e 31 confirmações. Felizmente, não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika no estado.
A situação em Sete Lagoas é alarmante e destaca a necessidade de intensificar as campanhas de prevenção, combate ao mosquito Aedes aegypti, e tratamento das pessoas afetadas. As autoridades de saúde locais e estaduais estão mobilizadas, mas a colaboração da população é essencial para enfrentar essa crise de saúde pública.
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