Réu confessa ter matado ex-vereador de Funilândia a mando de irmão de político de BH durante julgamento

Hamilton Dias de Souza foi assassinado após ser vítima de uma emboscada

O julgamento do assassinato do sindicalista e ex-vereador de Funilândia, Hamilton Dias de Souza, prosseguiu nesta quarta-feira (31) pelo terceiro dia, com o interrogatório dos sete réus envolvidos no caso. Um dos acusados é o ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista de Morais, citado como um dos mandantes.

Leandro Assis, ex-vigilante, confessou ter executado Hamilton em julho de 2020. Ele afirmou que o crime foi encomendado por Gerson Geraldo, já falecido, em troca de R$ 40 mil e uma casa no Espírito Santo. Segundo o réu, Gerson justificou a ordem de execução alegando que Hamilton causava muitos problemas para ele no sindicato.

A juíza Myrna Fabiana Monteiro suspendeu a sessão no início da noite, agendando a retomada para as 8h30 desta quinta-feira (1º de agosto), quando ocorrerão os debates entre a promotoria e a defesa. A expectativa é de que a decisão do Tribunal do Júri seja conhecida nesse dia, a partir da apresentação dos argumentos finais das duas partes.

Leandro Assis também revelou que contou com a ajuda do policial Felipe Vicente para organizar a emboscada. O plano envolveu atrair a vítima para o local do crime sob o pretexto de um encontro amoroso, utilizando um perfil falso de mulher.

O caso, que está sendo julgado pelo Tribunal do Júri na 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de Belo Horizonte, envolve os seguintes réus: Antônio Carlos Cezário, Ronaldo Batista de Morais, Tiago Ribeiro de Miranda, Leandro Felix Viçoso, Fernando Saliba Araújo, Deborah Caetano Felix Aragão e Filipe Santos Viçoso. Todos foram denunciados por participação em uma organização criminosa e pelo homicídio de Hamilton, executado com tiros na cabeça e pescoço.

Assassinato

Aos 58 anos, o vereador Hamilton Dias de Souza (MDB) foi encontrado morto em 23 de julho de 2020. O político estava dentro de um carro, no banco do motorista, com perfurações de arma de fogo em seu corpo.

Conforme a acusação, sob a orientação do ex-vereador de Belo Horizonte, os suspeitos criaram um perfil falso e se passaram por compradores de um lote que o sindicalista estava vendendo. Um falso encontro foi marcado, quando ocorreu o crime.

Para mais atualizações sobre este caso e outras notícias, siga o Tecle Mídia no Instagram (clicando aqui) e no Canal do WhatsApp (clicando aqui).

4o

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA