Após o recente furto de um fuzil no 4º Grupamento de Artilharia Antiaérea (4º GAAAe) em Sete Lagoas, a falta de comunicação com os soldados tem causado grande preocupação entre seus familiares. Desde o incidente, os militares envolvidos estão sem permissão para deixar o quartel ou fazer contato com o exterior, levantando questões sobre suas condições e bem-estar.
Uma namorada de um dos soldados relatou a ansiedade e a incerteza que essa situação gerou. “Eles estão completamente isolados, sem direito a ligações, o que nos deixa muito preocupados com o que realmente está acontecendo lá dentro,” disse ela.
Os familiares também enfrentam dificuldades para obter informações do quartel. Uma mãe contou sobre a resposta desdenhosa ao tentar saber sobre seu filho, sendo orientada apenas a enviar alimentos e itens básicos. “Me disseram para levar biscoitos e suco porque não tinha comida suficiente para eles,” relatou.
A situação exacerbou a angústia dos familiares, que se sentem impotentes e frustrados com a falta de transparência. “Estou desesperada, sem notícias do meu filho desde quinta-feira. Eles não permitem nem que ouçamos a voz dele,” desabafou outra mãe.
A comunidade local e os familiares pedem urgentemente que as autoridades militares forneçam informações claras e garantam o bem-estar dos soldados retidos.
Em contato com o Exército, o Tecle Mídia foi informado que:
A Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Leste informa que, no dia 14 de novembro de 2024, ocorreu um furto de armamento no 4º Grupo de Artilharia Antiaérea, localizado em Sete Lagoas – MG.
O caso está sendo apurado em Inquérito Policial Militar, instaurado imediatamente após o ocorrido.
Para mais informações e atualizações, siga nosso Instagram clicando aqui e entre no nosso canal do WhatsApp clicando aqui.