Mesmo com trágica morte de sete-lagoano em emboscada, Palmeiras insiste em manter torcida mista contra o Cruzeiro

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Imagens registradas durante o velório de José Victor, em Sete Lagoas

Apesar da tragédia que custou a vida de José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro, e deixou outros 17 feridos em um ataque violento na rodovia Fernão Dias, a Sociedade Esportiva Palmeiras demanda a presença de suas torcidas no jogo contra o Cruzeiro na próxima quarta-feira (04), no mineirão. A posição do clube desconsidera a recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) para que o confronto fosse realizado com torcida única, visando prevenir mais violência.

A insistência do Palmeiras em realizar o jogo com torcidas de ambos os times, apesar da clara ameaça à segurança pública demonstrada pelo ataque recente, é vista por muitos como uma falta de sensibilidade e respeito pelas vítimas e suas famílias. Esta decisão ignora o luto e o impacto do acontecimento trágico que envolveu a morte de um indivíduo e o sofrimento de muitos outros.

O clube defende a “isonomia da competição” como justificativa para sua reivindicação e chegou a propor que o jogo fosse transferido para outro estado se Minas Gerais não conseguisse garantir a segurança dos torcedores palmeirenses. Esta sugestão, além de impraticável, revela uma desconexão preocupante com a gravidade da situação.

A atitude do Palmeiras em meio a esse cenário de luto e preocupação levanta questões sobre a priorização de agendas esportivas em detrimento da segurança e do bem-estar coletivos. Ao desafiar as recomendações das autoridades, o Palmeiras não só mostra uma falta de compromisso com a segurança dos envolvidos, mas também põe em risco a integridade do próprio evento esportivo e de seus participantes.

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