O corpo de Luana Gabriela Martins, de 25 anos, que estava desaparecida há cerca de 10 dias, foi encontrado na madrugada deste sábado (14) em uma cova clandestina próximo a uma área de mata na Região do Alto São Gonçalo, em Mariana, Região Central de Minas Gerais. O corpo foi identificado em estado avançado de decomposição.
Luana foi reconhecida por suas tatuagens e por um aplique de cabelo, que foram cruciais para a identificação informal. Segundo investigações, há suspeitas de que sua morte esteja relacionada a um “tribunal do crime” organizado pelo Comando Vermelho. Ela teria sido acusada pelos criminosos de ser responsável por atrair vítimas de um triplo homicídio ocorrido em Ouro Preto, no dia 2 de dezembro, um evento também ligado à disputa entre facções.
O indivíduo conhecido como ‘Baianinho’ é apontado como possível mandante do assassinato de Luana e atualmente é procurado pela polícia. Luana tinha um relacionamento com uma das vítimas do triplo homicídio, identificado apenas como Samuel. As vítimas eram residentes do bairro Rosário, em Mariana, e supostamente membros do Comando Vermelho.
Mariana tem experimentado uma escalada de violência relacionada a guerras de facções, incluindo crimes brutais como decapitações. O Comando Vermelho é predominante no bairro Rosário, enquanto o PCC e o TCP atuam no tráfico do bairro Cabanas.
A investigação do caso contou com esforços combinados da Polícia Civil, Guarda Municipal de Mariana e o Corpo de Bombeiros. As autoridades continuam a investigar o caso, buscando justiça para Luana e trabalhando para deter a crescente violência relacionada ao tráfico na região.