Mulher trans pode ter sido assassinada em Belo Horizonte por fazer gesto associado a facção rival

Foto: Divulgação; arquivo pessoal

Jean Lui, conhecida como Jeje Sucesso, mulher trans de 26 anos, foi executada na manhã do último domingo (5) na Avenida Raja Gabaglia, uma das vias mais movimentadas de Belo Horizonte. Segundo informações preliminares, traficantes ligados à facção Comando Vermelho (CV) determinaram sua execução após ela ter feito um gesto com as mãos interpretado como símbolo do Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival.

De acordo com a investigação, a execução ocorreu após uma discussão envolvendo Marlin, suposto integrante do CV, e seus comparsas, que teriam afirmado “aqui é CV”. Jeje Sucesso respondeu com o gesto do TCP, o que teria motivado sua execução. A vítima foi alvejada com dez tiros, a maioria na cabeça, em um crime que chocou os moradores da região pela violência.

Histórico de conflitos faccionais Esse não é o primeiro caso de assassinato relacionado a gestos que remetem a facções criminosas. Em dezembro, Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, foi morto em Jericoacoara, no Ceará, após fazer um gesto que teria sido confundido como símbolo de uma facção rival.

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar todos os envolvidos e determinar as circunstâncias exatas do crime. O assassinato de Jeje Sucesso expõe mais uma vez o impacto dos conflitos entre facções criminosas na sociedade.

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