Você lembra? Há 20 anos, um evento inusitado e infundado balançou Sete Lagoas, Minas Gerais, durante a apresentação da Banda Calypso. Uma fake news envolvendo um “bebê de três olhos” que teria nascido na cidade e feito uma profecia, acabou por afastar metade do público esperado para o show. A história se espalhou rapidamente, gerando temor e curiosidade entre os habitantes e fãs.
Na época, os boatos afirmavam que o suposto bebê teria características incomuns e teria previsto acontecimentos negativos para o dia do evento. A repercussão foi tão grande que muitas pessoas escolheram não comparecer ao show por medo das supostas profecias se realizarem.
Hoje, duas décadas depois, a história é lembrada como um exemplo clássico de como rumores podem gerar grandes impactos em eventos e na cultura popular. A Banda Calypso, conhecida por suas raízes no technobrega e pelo carisma de seus integrantes, Joelma e Chimbinha, não deixou que o incidente afetasse sua trajetória, mas o episódio permanece como um momento peculiar na história de suas turnês.
O “bebê monstro de Sete Lagoas” ficou na memória coletiva como um fenômeno de desinformação, e o caso é frequentemente citado em discussões sobre os impactos das fake news na sociedade.