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Um dos quatro seguranças envolvidos na morte do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo na extinta boate Hangar 677, no bairro Olhos D’Água, região Oeste de Belo Horizonte, em setembro de 2017, foi preso pela Polícia Civil (PCMG) nesta sexta-feira (21 de fevereiro). O crime ocorreu quase um ano após o caso de Henrique Papini, que em setembro de 2016 foi brutalmente agredido por um grupo após deixar o deixar uma festa no Hangar 677.
De acordo com a PCMG, o segurança Fabiano de Araújo Leite, de 44 anos, havia sido condenado a 13 anos de prisão em 2022, mas a Justiça permitiu que ele recorresse da decisão em liberdade. Conforme a instituição, nesta semana, o Poder Judiciário determinou a prisão do segurança, que se apresentou no Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), no bairro São Cristóvão, região Noroeste de BH.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em conformidade com a decisão do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, os jurados consideraram, no dia 18 de fevereiro de 2025, que Fabiano é relativamente culpado em relação ao crime.
Relembre o caso
O episódio ocorreu na madrugada do dia 2 de setembro de 2017. As investigações da PCMG apontaram que a morte do fisiculturista Allan Pontelo, que na época tinha 25 anos, ocorreu após uma ação truculenta dos seguranças, que teriam flagrado a vítima com drogas. Na conclusão da Polícia Civil, dois seguranças viram o fisiculturista no banheiro e disseram que ele estaria comercializando drogas. Ele foi levado para uma área restrita da boate onde apanhou até a morte.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ao se recusar passar pela revista, Allan foi espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado até a morte. O laudo de necropsia apontou como causa da morte “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço”, além de diversas lesões no corpo.
O MPMG também entendeu que Fabiano e um outro segurança participaram do crime. O órgão indicou que os dois estavam armados no local e impediram que outras pessoas se aproximassem e tentassem ajudar o fisiculturista.
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