
Um crime brutal abalou a cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, na manhã desta quarta-feira (8). A estudante Melissa Campos, de apenas 14 anos, foi morta a golpes de tesoura dentro de uma sala de aula do Colégio Livre Aprender, uma escola particular no bairro Universitário. O agressor, também de 14 anos e colega de classe da vítima, fugiu logo após o ataque, mas foi apreendido pela Polícia Militar horas depois.
Segundo relatos, a tragédia aconteceu por volta das 11h, durante uma aula do 9º ano. Melissa foi atingida no pescoço e chegou a receber os primeiros socorros de um professor da escola que cursa medicina. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a adolescente não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).
O agressor fugiu pulando o muro da escola e foi localizado no fim da tarde na AMG-2595 (Filomena Cartafina), sendo apreendido em flagrante e levado para a Polícia Civil. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
Luto e comoção
A notícia da morte de Melissa gerou grande comoção entre alunos, professores e pais. A Prefeitura de Uberaba decretou luto oficial de três dias e prestou solidariedade à família da vítima. A direção da escola suspendeu as aulas por tempo indeterminado e informou que está oferecendo apoio psicológico aos estudantes, professores e familiares.
Melissa era descrita por colegas como uma jovem tranquila, dedicada e querida por todos. Amigos relataram que ela sonhava em seguir carreira na área da saúde.
Segurança nas escolas em debate
O caso reacende o debate sobre segurança nas instituições de ensino. A escola afirmou que está revisando seus protocolos e avaliando novas medidas de fiscalização de materiais levados por estudantes. Nas redes sociais, muitos pais pediram maior controle sobre objetos escolares e mais ações de prevenção de violência.
O Colégio Livre Aprender afirmou estar colaborando com as investigações e entregou as imagens do sistema de monitoramento à polícia.
Investigação em andamento
A Polícia Civil já ouviu professores, alunos e funcionários da escola e está analisando mensagens e conversas do agressor em redes sociais para tentar entender o que motivou o ataque. O adolescente será responsabilizado conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pode cumprir medidas socioeducativas.
A tragédia provocou mobilizações para que novas políticas públicas sejam adotadas com foco em saúde mental, convivência escolar e combate à violência em ambientes educacionais.
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