IV Festival da Vida de Sete Lagoas

4ª edição do evento traz programação cultural gratuita no aniversário de 150 anos da cidade de Sete Lagoas, com Virada Cultural e shows de Valencianas de Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto na sexta-feira, e Tianastácia no sábado

Uma das atrações principais é o show Valencianas, com Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto

A cidade de Sete Lagoas, na região Central de Minas, vai receber a quarta edição do Festival da Vida, evento que acontece até o dia 25 de novembro e já movimenta a região. Dentro da programação especial de aniversário de 150 anos da cidade, o evento terá shows de bandas locais, cortejos, apresentações, oficinas, exposição, teatro, Virada Cultural e grandes atrações, como o show de Valencianas de Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto, na sexta-feira, dia 24, e da banda mineira Tianastácia, no sábado, dia 25, ambos no Parque Náutico da Boa Vista.

Com apresentação e patrocínio da Cimentos Nacional e apoio da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, o Festival da Vida de Sete Lagoas reafirma a preocupação de levar eventos socioculturais acessíveis à população, como uma diferente e atrativa forma de lazer para toda a família. Evento totalmente gratuito, o Festival da Vida luta pela valorização da vida e integração social do público.

 

Aniversário de 150 anos

Já tradicional em Sete Lagoas, o Festival da Vida surge neste ano dentro das comemorações do aniversário de 150 anos da cidade. E quem ganha o presente cultural é a população, que terá a oportunidade de participar de uma série de atrações gratuitas espalhadas pela cidade. A festa começo no dia 11, com caminhada esportiva e apresentação da banda Pretinho Básico. E, no último fim de semana de novembro, a comemoração de aniversário fica completa com sessão solene, apresentações artísticas, cortejo, show do Grupo do Choro e do Samba de Sete Lagoas, além de oficinas, teatro, exposição interativa, bazar e Cine Fórum da Sempre Vivas (Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres).

Outro destaque na programação é a Virada Cultural 150 Anos. Serão 24h de atrações culturais em vários pontos da cidade. Porém, o ponto alto do festival ainda está por vir. Na sexta-feira, dia 24, tem a apresentação gratuita de Alceu Valença e da Orquestra Ouro Preto, com um espetáculo musical riquíssimo: Valencianas, que contará com a presença da lenda da música brasileira e levará o público por uma viagem por meio da carreira de Alceu. Com canções clássicas, como “La Belle Du Jour”, “Coração Bobo” e “Tropicana”, o concerto com a orquestra fará releituras e a interpretação de novos arranjos exclusivos para a noite de sexta-feira, dia 24, a partir das 21h.

E, para fechar a programação do festival, no sábado, dia 25, às 20h, o grupo mineiro Tianastácia festeja 20 anos de carreira com disco novo movido a rock’n’roll. “Escorrega 1 Cai 5” é o décimo disco de estúdio do Tianastácia e aposta em riffs fortes de guitarra embalando canções românticas, dançantes e irreverentes.

 

Sete Lagoas

As histórias de Sete Lagoas contam das origens de uma vila nascida a partir de bandeirantes paulistas. Mas, por contar com diversas fontes de água natural, em lagoas e córregos, era também passagem de índios que habitavam a região. De forma lenta, o povoado ganhou mais moradores. Do início, o primeiro marco se dá em 1820, com a construção da histórica capela de Santo Antônio, hoje a catedral de uma cidade bem diferente daquela que, há 150 anos, nascia com a emancipação da então Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje, apenas Santa Luzia.

As diversas transformações econômicas ao longo dos anos mudaram o perfil da cidade e a transformou na nona economia de Minas Gerais. Se inicialmente a base era agropecuária, viu chegar os trilhos da então Central do Brasil em 1896, talvez a primeira grande mudança econômica e social de uma cidade ainda pequena. Com o trem, veio o nascimento de bairros como o Boa Vista, deslocando o crescimento do município. Com o tempo, Sete Lagoas foi se colocando entre os centros industriais do Estado, com a instalação de empresas.

Hoje, com seus 230 mil habitantes, Sete Lagoas é apontada como um dos municípios mais prósperos de Minas Gerais. De uma pequena cidade pacata do interior, se tornou em um centro regional (texto da Associação Comercial de Sete Lagoas).

 

Compromisso com a cultura

Para Amanda Lara Lopes, coordenadora corporativa de responsabilidade social da Brennand Cimentos (Cimento Nacional), o Festival da Vida chega, mais uma vez, como um grande compromisso social em uma cidade que respira cultura. “Nos dois últimos anos que apoiamos o Festival da Vida de Sete Lagoas, nos surpreendeu a aceitação e a participação da população. Sete Lagoas respira cultura, e poder apoiar ações como o Festival, por meio do Circuito Cultural Cimento Nacional, reforça o compromisso cultural e social que temos com a sociedade. Acreditamos que este ano podemos superar os resultados do ano passado e, mais uma vez, selarmos uma parceria de sucesso junto à Secretaria Municipal de Cultura”, afirmou.

 

Programação:
150 ANOS DE SETE LAGOAS

Dia 11 de novembro:

  • 18h – Caminhada esportiva
  • 20h – Pretinho Básico

 

Dia 24 de novembro:

Local: CAT Centro de Apoio ao Turista JK – Lagoa Paulino – centro:

  • 7h30 – Sessão Solene Sete Lagoas 150 anos – Hasteamento de bandeiras, apresentações oficiais, apresentações artísticas, cortejo com a fanfarra da Escola Municipal CAIC Professor Galvão e cerimônia de lacração e aterramento da Cápsula do Tempo Sesquicentenária.

 

Local: Parque Náutico da Lagoa da Boa Vista:

  • 19h – Benção Solene
  • 20h – Banda Local – Grupo do Choro e do Samba de Sete Lagoas
  • 21h – SHOW VALENCIANAS – Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto

 

Dia 25 de novembro:

Local: Centro Comunitário União e Apoio Verde Vale:

  • 9h – Sempre Vivas (Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres) – Oficinas, teatro, exposição interativa, bazar e Cine Fórum. Realização: SERPAF

Local: Vários pontos da cidade

  • 12h – Início Virada Cultural 150 Anos
  • Encerramento às 12h do dia 26/11

 

Local: Praça Tiradentes

  • 12h – Peça de Teatro Infantil da Cia Claudio Castanheira

 

Local: Parque Náutico da Lagoa da Boa Vista:

  • 20h – Show TIANASTÁCIA

 

 

Valencianas de Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto

Com regência do Maestro Rodrigo Toffolo e Alceu Valença como solista nos vocais, o cantor e compositor pernambucano se junta à Orquestra Ouro Preto para concerto inédito em Sete Lagoas. Com um DVD gravado ao vivo no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, Valencianas recria o cancioneiro de Alceu Valença, celebrando seus 40 anos de carreira, com arranjos inéditos de parte significativa de sua obra para música de concerto.

As Valencianas foram concebidas tendo como referência a biografia musical de Alceu e explora particularidades que tornaram a obra do cantor um marco na história da música popular brasileira. Assim, guitarra, violão, baixo elétrico, bateria e percussão dialogam com instrumentos típicos da sonoridade nordestina como sanfona, zabumba, tampa de panela, rabeca e marimbau que, por sua vez, unem-se a uma orquestra de cordas.

A partir dessa miscelânea, canções como “Belle Du Jour”, “Coração Bobo”, “Tropicana”, “Anunciação”, “Sino de Ouro” e “Porto da Saudade” ganharam contornos orquestrais. Destaque também para a “Suíte Valenciana”, peça composta por referenciais sonoros que buscam revelar o imaginário poético e musical de Alceu.

O espetáculo começou a ser preparado em 2010, quando o maestro e o compositor foram apresentados, em Ouro Preto, por um amigo em comum: o editor Paulo Rogério Lage, que há tempos acalentava proporcionar contornos orquestrais ao cancioneiro de seu compadre Alceu.

No verão de 2012, o maestro Rodrigo Toffolo e o arranjador e violinista Mateus Freire foram novamente ao encontro do homenageado, desta vez em Olinda, e voltaram com mais de quarenta músicas na bagagem, sugeridas pelo próprio Alceu. Dentre estas, 13 foram escolhidas para compor o repertório de Valencianas.

 

Tianastácia

Ter uma banda não é nada fácil. Ter uma banda por 20 anos é algo cada vez mais raro. Ter uma banda por 20 anos que ainda esteja criando, compondo e tocando com toda experiência que a estrada e a vida proporcionam, então, dá para contar nos dedos, mas já reserve espaço para a Tianastácia, que está lançando “Escorrega 1 Cai 5”, seu décimo álbum de estúdio em 20 anos dedicados à música, que promete colocar o rock nacional novamente nas rádios.

 

“Acebolado”, o álbum de estreia, foi lançado pelo mítico selo independente Cogumelo Records no fim de 1996, e, de lá pra cá, a família Nastácia acumulou vitórias e experiências, hits e fãs por todo o Brasil. Para os vocalistas Podé e Maurinho, o guitarrista Antônio Julio e o baixista Beto Nastácia, gravar e tocar no Tianastácia é um privilégio, um sonho que se realiza toda vez que a banda sobe ao palco e se entrega ao público fazendo o que gosta: tocando rock sem perder a irreverência, uma das marcas do Tianastácia, que não ficou de fora do novo álbum.

 

Desta forma, não é de surpreender que “Escorrega 1 Cai 5” se inspire nos primórdios do som do grupo, que buscou a sonoridade do rock de garagem presente nos primeiros discos, mas que aqui chegam turbinados pela produção de Barral Lima, que dividiu as funções com a banda, e pela gravação e mixagem de André Cabelo, que foi agregado a família Nastácia por já ter trabalhado com rock e metal e conhecer bem o sonoridade que o grupo buscava para o álbum. O novo disco oferece um cardápio bastante farto de rocks dançantes que ora soam românticos, ora bem humorados.

 

 

“Vaquinha Lelé”

Texto: Ronaldo Ciambroni

Direção Claudio Castanheira

Acabou tornando-se um clássico do teatro infantil, que consegue agradar adultos e crianças, por abordar temas comuns a todo ser humano como amizade, liberdade, sonhos e medo, na figura encantadora de uma vaquinha e seus amigos da fazenda. Matilde é uma vaquinha que tem anseios e sonhos. Sonha em ter asas e um dia poder voar e conquistar a liberdade. Em seu primeiro passeio pelo pasto, ela se encontra com a cigarra (sempre feliz), a galinha (cansada e conformada), o pardal (livre e alegre), a mosca (arrogante), e por fim, descobre o medo na figura dos vaqueiros que estão a sua procura para levarem de volta a um lugar onde Matilde jamais desejou conhecer.

VIARedação
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